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segunda-feira, 28 de maio de 2018
Uma flauta feita de elã...
Na trivial hora do Despertar,
Se ergue o insumo anímico!
No seio dos que marcham...
O momento se aproxima,
Os passos céleres,
A aflição que se rompe
Em arranhões
Coceiras
Pequeno incômodo
Marcha.
Arfa bastante - o ar?
Marcha.
Sopro fraco, sopro feroz,
Ar!
Uma maria com sangue da morte,
Uma maria com sangue feroz,
Uma maria com sangue vão...
Três pragas se insinuam:
Como uma longa e imensa
Corda viva,
Um nó que se aperta
Em cada garganta...
Uma morte por podridão,
Uma morte por perdição,
Uma morte por ambição.
Suave assobio contínuo!
Silvo fugaz de embala o sono...
Traz os sonhos...
A tétrica criança sorri!
Olvida o incômodo,
Da fome que lhe consome,
Da febre que lhe aflige...
A melodia continua.
A noite esfria.
Os músculos gemem e os ossos acompanham!
O momento do Adormecer:
Chega.
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