Não é nenhum pouco fácil compreender a narrativa que se desenrola na cabeça das pessoas que por nós passam. Cada filtro pode ser tão recheado de complexidades, complicações, frustrações, medos... talvez fé e esperança também.
O RPG ainda não é uma forma artística? Discute-se. Mais o caminho é árduo, e um dos primeiros passos rumo à catarse e ao sublime, é a representação da realidade! Ou melhor, a transfiguração das verdades individuais! O palco rpgístico é quase infinito! Uma mesa pode viver de apenas uma trama por muito tempo, ou pode viver trocando de tramas (in)constantemente! E, algumas vezes, uma trama dá frutos que se juntam, cruzam, gerando novos mundos e possibilidades!
As tramas que se passam em Arkya são relativamente novas se comparadas à Saga de Opala! E apesar de possuírem diversas relações entre si, não caminham, normalmente, com o mesmo panorama e clima. A Saga de Opala tenta trazer esperança para o desesperançoso e cruel mundo de Nova Atlântida, enquanto, em Arkya, um mundo feito de fé e crença, o desespero e o medo se insinuam devastando-o aos poucos... Percebem? São panoramas bem distintos, ainda que construam um diálogo em comum!
Pensando nisso, a Mesa d'Arcana criou uma nova trama, além da Saga de Opala, e desvinculando em boa parte Arkya dos caprichos da "Pródiga dos Destinos" (nossa sempre querida Opala), não de todo, mas de boa parte, na qual será abordada com maior veemência a história da Terra dos Deuses-Dragões. Enquanto isso, a Saga de Opala passa por uma pequena reformulação que pretende abordar visões ainda inexploradas do Mundo das Trevas (antigo e novo) e revisar as mais clássicas (principalmente Vampiro: A Máscara).
A NOVA TRAMA: O LEGADO DAS DORES FRATERNAIS
Seremos apresentados à "Escamas-Perpétuas", ou Ayel-Aydahar, a irmã mais velha de Aynnozama. Sim! Mesmo a deusa-dragão possuía uma família! Mas não uma irmã tão estimada... "Escamas-Perpétuas" fora responsável pela morte de Arkya (a filha de um deus chamado de Arka e uma deusa chamada de Ana, ambos de Nova Atlântida) e em
seguida enviou seus filhos para matarem a irmã, que defendia Arkya, esta que fora
até K’Arandzav (o verso original dos dragões) avisar sobre o Inominável e seus
Mythos. O companheiro de Aynnozama, Mohai "Sol-dos-Dias-Intermináveis", enfrentou seus pais e avós, os
derrotou, mas foi morto por Ayel-Aydahar. K’Arandzav foi devastada e, dizem, implodiu.
Ayel-Aydahar procura por Aynnozama por muito tempo... E parece que sua filha, Txarra "Caos-Sob-as-Escamas", encontrou a tia...
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