Repara que deus sim:
Existe
Nossa vã dor:
Divaga
Sem deus
Lancei-me
Ao abraço colérico da entropia
As bochechas divinas
Dois imensos
Macios seios
Doces aréolas
A boca divina
Úmida
Falava a envolver-me
Línguas ofegantes à penumbra
Entre as curvas
Do rosto
Demiurgo
O corpo
A fé
Renasce
Orgamos
Em mim
Um comentário:
Gostei aqui de como fazes a comparação da Gnose com os sentimentos humanos, ficou muito bom, tipo parecendo uma nova forma de enchergar aquilo que esta guardado dentro de cada um sem ser pronunciado... Muito bom
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