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quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Reencarnar

A realidade é vítima de um tempo sarcástico; a ironia tem flutuações de humor... O Avô carregava o Neto com amores que não dera a todos os filhos... A Avó permitia excessos da Neta com a pouca disciplina dada às filhas... Com parte de sua composição como cópia do "que um dia foi" - aquela menina-presente dava olhares ansiosos para além-contínuo.

Desvairado!

Sem drama
Nada sobre silêncio:
O Caos se instalou!

O adubo e a haste
Ignorantes em suas desvairadas sensações!

A caminhar... A caminhar...
Um dos três dramas surgem! Finalmente...
O estarrecimento sufoca o silêncio!
Que morre para renascer no segundo drama:
A pós-morte!

A escalar... A escalar...
O terceiro drama abraça o Caos!
No cume  do antro da Vida!
Chafurdam  na mais pura insanidade!

A Felicidade brota como um feto deformado,
Abraça o dedo do idealista,
E suspira a longa vida!

domingo, 13 de novembro de 2016

Inferno Verde 2: As Brasas (Prólogo)

Há anos atrás, a Mesa se lançou a uma crônica que tinha como cenário a invasão espanhola ao Império Inca... Apesar de ter sido muito proveitosa no começo, acabou com certos problemas entre interpretações e adequações ao cenário... Todavia, como muitas outras histórias, na Mesa as coisas retornam, ainda que os principais responsáveis não se façam mais presentes, e outros devem arcar com as responsabilidades... Entretanto, isso NÃO é nenhum pouco lamentável, lidar com os problemas gerados por outro é algo que acontece continuamente no nosso mundo, no RPG, de fato, não é diferente!
Depois da "Queda do Titicaca" (algo entre 1534 e 1536), precisamente vinte anos depois, os jogadores são convidados a juntarem-se aos "restos" deixados pelos anteriores: uma boa dose de problemas e complicações! E tudo já começa com "singelos" problemas: a mácula da corruptora se alastrou por todos eles, com raríssimas exceções! Então... Não serão heróis as personagens dos jogadores? Bom, dificilmente no Mundo das Trevas os são... Nesse caso serão como antagonistas bem problemáticos: o que os levou à corrupção? Tudo bem que o "fosso" está solto (ele é Lii'Bharu, um dos Sete Deuses do Caos, disposto a encontrar as "Chaves do Reino", provavelmente no coração de onde um dia se chamará Amazônia, que podem levá-lo, teoricamente, ao "Tabuleiro Cósmico"; um artefato que simboliza a criação do Pluriverso), mas certamente algo os levou para esse lado, e esse dado é a grande primazia para a construção do prelúdio das personagens e as problemáticas que as guiarão pela crônica...
 
 

Arrependimento Mutilador

Vos digo que nenhuma dor seja mais imortal que o rancor que se sente de si próprio... Há momentos em que algo nos leva a tomar decisões que não pesam nada, nada além de nós mesmos, ainda que uma convicção esteja revestida do rosto ou do sorriso de outrem, são nossas vontades que as reforçam; uma vontade infinita de sobreviver para acumular: Riqueza? Poder? Para quê? A energia que nos move e mesmo sua faceta sombria só possuem duas certezas para os covardes e medíocres: Queres viver? Então foge de si para todo sempre, nunca olha em um espelho, e vive a mendigar restos de dogmas pelo resto dos seus dias suspirando... Queres libertar-se? Consome a ridícula ideia do medo e da morte! Joga-te nos braços da ousadia, ergue a clava da coragem... Nunca queira sentir a dor de se repugnar... Que a Força esteja convosco...

 

sábado, 12 de novembro de 2016

As Chamas de um Inferno Verde

Escorreu
Das espinhas do Peixe Gigante
Em direção às florestas escaldantes
Do fundo de sua Mágoa - o Fosso e a Ruína!

Faz muitas eras
O Grande Peixe morreu
Suas espinhas enfileiram-se de um lado
Brotam bosques ferventes do outro

De um lago mais alto
Do fundo do fundo
Um mal despertou-se - tolices e ridículo
O Fosso; Filho da Ruína!

Nas matas ele procura pela Brasas
Que alimentam o Fogo da Fé
A crença atroz no Medo Aprisionado
Mais Antigo Que O Derradeiro Sopro

No escuro entre árvores
Rios que se abraçam
Uma chave
Um reino

Inferno 

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