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quarta-feira, 19 de agosto de 2015

A vil face do Amor

Nas rugas uma se destacava:
Uma vergonha fossilizada,
Torções esquisitas feitas pela a humilhação;
Nunca aprende-se sobre rejeição!

A negação pura e simples tem tanta dor?
E os repúdios aos desejos não ditos?
A recompensa das horas de sonhos?
Haveria um deus para algo dizer entre as lágrimas vertidas...
E as pálpebras cansadas?

Ela soluça,
A outra tenta dormir,
Um desanda a beber,
O outro suspira em outros lábios,
Uma recorda um cheiro, nunca sentido,
Ele sorri - na verdade se esconde do espelho.


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