É comum pedir desculpas, ou mesmo perdão. Tão normal que se esquece se realmente queremos ser desculpas, não mero protocolo social, ou se de fato estamos arrependidos. Pedimos pelo mal que fizemos? Pelo erro em si? Para compensar a irritação alheia? Palavras tão insignificantes, ditas em tom de correria cotidiana, de fato deveriam ser levadas em conta? Somente por quem ignora sua própria condição justa de sentir a dor pelos outros. De dever sofrer pelo mal que causou aos outros que lhe justificam como indivíduo - uno e todo. A dor alheia deve ser exposta, deve haver pesar no perdão e na desculpa - meserabilidade de ter falhado e humildade reconhecida ao lamentar-se. Assim, talvez, de fato, perdoe-se.
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