O inverno trouxe o sofrimento contínuo de sempre: Os dramas e tragédias que se repetem no âmago do cotidiano, O nativo sabia - sempre soubera? - não se desesperava, O desejo da agonia perversa e o pavor do momento não vinham, Do seu lado o Cosmo? Ouvindo-lhe, a Mãe de Todos os Desgraçados?
O ferimento no espírito doía - sangue mais que antes? - fazia chorar. As lágrimas, retorcidas, escorriam nas tarefas e na missão: A demanda cotidiana de apenas ser. Lamentos seguiram o dispêndio de forças, da convicção, e forças, do mundo... Toda lágrima seca? Um pulmão se cansa? Uma garganta silencia?
A Sorte... refazendo bênçãos e provações! Deu ao nativo o que esperar! Acalentando-se em outra essência - rezando à Sorte, orando ao Caos, Refez planos: pesaram incertezas e o tédio... Não havia porque cansar - Entendeu-se! Estandarte! Riu! Rios! Suspiro longo e profundo - atingindo o Sorriso! O caótico dia seguinte se completa na ordem do ontem: Havia a lembrança: dos votos feitos aos pais, ao Cosmo e a si... Assim seguiu: deboche, sarcasmo, respeito, determinado! O esforço enfim validado? Um enredo repetitivo? ... Uma estranha sensação - felicidade.
Ao minuto concentrado: Lançou-se o ínfimo ser! Instantes poéticos! Formas exacerbadas! Gozou da erudição sincera de todas as orações! Lá, entre páginas, sorria para o Todo!
Reconheceu um enorme tomo empoeirado: Lápide de versos e simplórias histórias, Distante da História ou da válvula fugaz - Conduzido entre estrelas, o éter envenenado!
Constantes, constantes... A mínima coisa na janela... A alma aberta como o livro - a traça diante de si... Umidade - um espírito retraído e apodrecendo...