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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

A dor no pescoço

E os temores voltaram,
(O pavor de sempre verificar o escuro
Observar com força a treva solitária
Sonhar e esquecer - caoticamente negligente!)

Toda noite, ou quase toda,
(Tempo repetido! Uma volta e outra:
A mesma?
A mesma!)

A visita simplória de começo,
(Ler e escrever - diáfano?
Catatonicamente exemplar!
Pontada incolor...)

Irritante de meio tempo,
(Deita, senta, vira...
Estupro de si pela noite!
Blasfêmias e rezas consecutivas.)

Dolorida de final...
(Nem levanta!
De lado: irritação tola,
Tolo como sempre!)

Corroída vértebra rebelde!
Alinhava-se ideias sem sorte:
Um elã difuso por entre os gozos,
Não havia frente naquela mesquinhez,
Um idiota anormalmente dilatado,
Uma insana pervertida e vazia!



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