GUARDAS & GUARDIÕES
Laktandar Yxeltarik olhou para fora do acampamento, precisava de um banho e comer algo: a dor de cabeça iria demorar a passar... Ele observou o quarto desarrumado e procurou sua armadura e clava douradas. Se levantou e caminhou pela tenda... Acordou alguns homens e chamou outros que estavam lá fora. Comeu com seus soldados e se lavou rapidamente. Não precisava ter pressa, logo estaria em casa.
Enquanto marchavam ao lado de cavaleiros humanos, elfos, anões e meio-orcs, os generais lhe indagavam quanto as prováveis batalhas que viriam - o Comandante do Exército Superior de Todos os Reinos falava pouco e respondia o essencial, logo eles perceberam que ele não estava com um bom humor e o deixaram em paz... Ele lembrava da batalha de uma semana atrás, e quando vacilava, a perna dolorida e o braço ferido o faziam lembrar: eram muitos bárbaros liderados por um dragão da terra - verde! A cor da Deusa! Isso teria algum motivo... Somente os sacerdotes poderiam dizer...
Um de seus melhores guerreiros, Kaudrianddir Grushnack, um anão de pele marrom e barba quase branca, com uma armadura de bronze fundido e um enorme martelo adornado se aproximou:
- Meu comandante, faltam apenas três dias para nos aproximarmos de Draakya e dos campos de treinamento... Eu temo que o senhor esteja demasiadamente cansado, então o melhor seria evitar a savana nas proximidades de Kyvia... Muitos salteadores habilidosos estão por lá! Seriam um excelente entretenimento para nossos recrutas de Bwrum-Burah, entretanto preocupo-me com meu Comandante...
- Agradeço a vossa preocupação, companheiro... Não é uma questão de voltar mais rápido ou mais seguro: simplesmente devemos voltar... Guardas preocupam-se com a segurança e a vontade de seus protegidos e o protegem como podem - guardiões defendem um juramento: quer isso os leve ao fim ou não...
O anão se calou, sorriu e pensou: "Mais uma batalha antes de voltar"...
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