Que estão para desabar
Elas são muito antigas
E ninguém está a lhes cuidar.
Minha terra tem poetas
Que deixam a cidade pequena
Para tanta poesia
Tanta música a cantar.
Minha terra tem muitos pés
Muita história para dar
Dela se foi borracha, a cabanagem
E o guaxupá.
Minha terra tem uma morena da beira-mar
Que encontra dois amantes que não podem se tocar
Por isso mostra para a lua o sol
E o sol se esconde no mar.
Mas minha terra tem tanta gente
Que não nasceu nas bandas de cá.
Vieram todos da ilharga de lá
Por isso querem se separar.
Permita Deus que eu viva para ver o meu Pará
Não acabar.
Que como UM e somente UNO ele viva
A declarar.
Que sua estrela azul
É Remo e Paysandú
Quisera Deus que eu viva para sempre os provar
Que eu não venha a esquecer do açaí, pupunha e tacacá.
Que eu não venha a esquecer do estado do Pará.
(Thiago "Mómó" Silveira)
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