A carroça já estava chafurdada desde o momento que o sol estava sobre a cabeça dos três, e agora o frio da noite se aproximava... O Índio puxava a corda, o Manco gritava com o cavalo Sorriso; o último estava distante das preocupações dos donos, que estava atrasados para um encontro e possível trabalho.
- Ele não vai sair.
- Esse cavalo é inútil!
- Vamos precisar pedir ajuda...
- Ninguém vai passar pela lama, só nós dois. Estúpidos.
- Olha, o trem tá vindo!
- Não ajuda de nada ir ou vir.
De repente, Sorriso se inquieta. A mata alta da esquerda sussurra com um vento forte prenunciando a possibilidade de mais chuva por vir, na mata baixa da esquerda nenhum sinal de moleque ou bicho de casco.
- Ele sentiu alguma coisa.
- Espero que faça ele andar...
- Silêncio.
Manco observou a mata alta, cada fresta escura entre as folhas e galhos, atentou para cada canto de pássaro ou inseto. Ele sabia que o Índio tinha bons instintos, mas não tinha boa visão. No meio de toda a escuridão prematura da mata, em tons escuros de um verde como lodo de rio, um leve brilho esmeraldino, dois brilhos. Os pulmões se encheram!
- Uma onça!
- Virgem Maria!
- Agora ele corre! Sobe!
- Espera!
- Sobe!
Sorriso disparava como um cão perseguindo um coelho! Índio se segurou numa das madeiras de suporte da carroça, e teve os pés rapidamente arrastados, Manco olhava para trás e via o enorme felino parar na estrada, contudo, apenas olhava, não perseguia; duas esmeraldas - as últimas joias que aquele que tiver o azar de encontrar com aquilo verá...