Legados, Colunas a erguer com sôfregos agonizantes suspiros... Na corrente inexpugnável, Do mar ou dos ventos, Pedaços de pétalas traçam torpes rascunhos No passar indelével de sua existência... Há um devaneio? Um arfar de bravo? Um comover de sábio? Um trair de amantes? Legados, Ruínas a eternizar com um fôlego nunca disperso...
Singelo gesto de rancor Sereno pedido de gratidão Eis um pequeno olhar que necessita uma mão Um guia por entre as veredas de todos os desertos Garbosa fruta crescente Lânguida ferida sobre o espírito Alma parasita que desabrocha sobre a pele Rancor? Dissimulação? Responsáveis ingratas de solidão? Recôncavo de pedidos insensatos! Dois moribundos aguardam? Se cansam? Assumem-se? Um juiz sobre todos os tomos - um desafio vencido! E a troca? Nada sobre a liberdade? Sob os olhos vencidos? Lágrimas e triunfo!
Cheiro podre ocasional: Pequenos gostas de suor, Sem sangue, sem sonhos, Depressiva imagem flagrante de pequenos homens; Cambalear: Dança imprecisa e imortal! Cicatrizes, marcas de grotescos anseios! Flagelados por pesadelos ancestrais Estandartes desumanos: ciência e fé? Há alguma coisa no fundo do rio... Cosmologia insensata - pequeno deus... Não cabe em mãos e cabeças: Borbulhas e lamúrias: tentáculos...