Galopando! Em uma velocidade enorme! Galpando! Vazyvienne, o belo, corria em direção de seu destino! Ele estava muito ansioso! Havia feito muitos pedidos aos deuses durante toda a sua vida! E agora, finalmente, parece que os pedidos foram atendidos! O jovem elfo agarrou seus poucos pertences e caiu na estrada em direção a Malpetrim! Ele era um aventureiro diferente: seus longos cabelos castanho-claros estavam sempre bem amarrados ou soltos de forma elegante e charmosa, usava como arma apenas um sabre pirata (lembrança de aventuras passadas!), botas e roupas belas eram sempre suas principais requisições após um tesouro conquistado! Mas ele caira em desgraça por muito tempo... Depois da morte de seu último grupo... E como que de repente: sorte lhe sorrir e lhe abraça! A vidente meio-orc, Dasvantana, lhe dissera que em Malpetrim seu destino seria recomeçado! Ele sentira naquelas palavras mais certezas do que nunca havia sentidona vida! Ele arrumou Volver, seu cavalo e companheiro, e disparou em direção de mais uma aventura! Aquela que daria mais uma vez sentido a sua vida!
Barbuycarut abriu os olhos rapidamente e viu a bela meio-elfa Fharyllamy.
- Ond'estou?!
- Em uma tenda... Você está bem?
- Acho que sim... Vocês viram aquilo?!
- O que? Onde?
- Aquela criatura! Parecia um demônio da Tormenta! E tinha um homem em seus ombros! Acho que sim... Viram?
- Não, meu senhor... Acho que não... Bom, se o senhor está bem... Acho que...
Um estrondo interrompe a conversa! Gritos seguem o barulho! Muitos gritos! Fharyllamy corre para ver seu povo e vê uma criatura enorme, feita de remendos de carne! Vários braços! Várias cabeças! E uma espécie de cauda! Ela tenta gritar, mas Barbuycarut agarra o braço da jovem e a puxa!
- Precisamos correr, garota!
- Mas e os outros?! Meu povo!
- Não há guerreiros aqui?
Uma cabeça torpe, guiada por remendos de carne, adentra a tenda! Fede a carne apodrecida e sangue envelhecido - parece que a doentia cabeça fora de uma garota, mas agora era algo esverdeado e inchado com olhar fadigado, que não falava, mas movia a boca e babava... Fharyllamy gritou!